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Quem é a heroína da sua vida?

O que você encontrará nesse artigo:


  • Viver exige protagonismo

  • A necessidade de um herói para enfrentar os desafios

  • A falta de protagonismo e o impacto em nossa saúde

  • Primeiros passos para se tornar a protagonista da sua vida


Você já reparou que histórias precisam de um herói ou heroína?


Perceba que, nas narrativas, sempre há um protagonista que, de repente, é chamado a responder a uma demanda ou necessidade, seja pessoal ou coletiva. Ao se deparar com esse chamado, o personagem inicia um processo de enfrentar desafios, desenvolver novos aspectos em si mesmo e, no final, consegue se transformar e retornar à situação inicial, mas modificado. Esse é o enredo principal das histórias que vemos em livros, filmes e outras mídias. Mas não se engane! Esse enredo não está apenas na ficção; ele faz parte da vida que vivemos diariamente.



mulher segurando suas armaduras e armas andando com um percurso

Você deve estar se perguntando o que essa constatação tem a ver com a realidade. E eu te respondo: tudo.


Assim como nos enredos dos filmes, nossa vida é marcada por obstáculos que precisamos superar. A diferença é que os filmes terminam, mas nossa vida segue em um ciclo constante de identificar necessidades, superar obstáculos, enfrentar desafios e nos transformarmos.

Não importa se acabamos de superar um desafio, porque a única certeza que temos é que logo surgirá outro. E, para garantir que você está acompanhando o que estou dizendo, vou exemplificar com a minha própria experiência:


Eu morei sozinha por três meses na Bahia. Antes disso, nunca tinha morado sozinha. Além da responsabilidade de cuidar das contas e das tarefas domésticas, havia mais um obstáculo: sou de São Paulo e não conhecia ninguém na região. A ideia surgiu de uma necessidade pessoal, mas junto com ela vieram a insegurança, o medo do que as pessoas pensariam, o receio de algo dar errado, a percepção de que eu não tinha planejamento financeiro suficiente, o medo de não conseguir achar uma casa e o receio de que as pessoas ao meu redor me desestimulassem a ponto de eu desistir. Demorei um ano e meio para me preparar para essa mudança, desde o dia em que aceitei que faria esse movimento.


Precisei desenvolver algumas habilidades para viver essa experiência por completo, e, ao longo do processo, desenvolvi muitas outras. Além de me permitir conhecer novos aspectos sobre mim (tanto positivos quanto negativos), essa experiência transformou a maneira como eu me via e me colocava no mundo. Finalmente, senti-me capaz de enfrentar sozinha os problemas que surgiam, reconheci meu potencial e a minha capacidade de viver as coisas que eu desejo. E, quando voltei para São Paulo, era uma pessoa diferente.


Agora, se preferir, pense em uma experiência que você viveu e tente identificar os processos de uma jornada da heroína nela. Em seguida, vamos para o problema da questão:



O problema dessa narrativa na vida real é que, muitas vezes, você não consegue encontrar essa heroína dentro de si. Ou pior, atribui esse papel a outra pessoa—seja seu parceiro, seus pais, filhos, amigos—alguém que não é você.


Na minha experiência em consultório e na vida, é muito comum perceber pessoas, especialmente mulheres, atribuindo o protagonismo de suas vidas a outros, seja abdicando de seus desejos e necessidades, seja delegando a responsabilidade de realizá-los a alguém mais. Um exemplo disso é quando você tenta impor um desejo seu a outras pessoas para que ele se torne delas ou espera que alguém tome uma atitude frente a um incômodo que é seu. Geralmente, é nessa falta de protagonismo e direcionamento que a vida empaca, e ficamos desanimadas, estagnadas, desmotivadas, irritadas, e assim por diante.


Superar essa frustração exige que você assuma o protagonismo da sua vida. Para iniciar esse movimento, comece identificando os caminhos que deseja trilhar; reconheça as habilidades que já possui e que podem te ajudar nessa jornada; avalie os pontos que precisa desenvolver e como pretende fazer isso; e, por fim, lembre-se de que, embora o futuro seja incerto e fora do nosso controle, uma vida sem propósito perde o sentido e, sem dúvida, se torna muito mais desafiadora.


É claro que, socialmente, as mulheres são condicionadas a isso, mas minha intenção aqui não é propor um debate sociológico sobre o tema. Quero trazer à tona a importância da autorresponsabilidade na luta por aquilo que você deseja para si mesma. Quero te fazer refletir sobre o que você pode fazer diante da realidade que deseja transformar. Dito isso, eu te pergunto:


Quem é a heroína da sua vida hoje?


Se quiser ajuda para retomar o protagonismo de sua vida, conte comigo e agende a sua sessão.

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Izabella Almeida dos Santos (CRP 06/161578)                                                                                                                                               

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